
Gestão de marca: o que é branding e como ele impulsiona o sucesso dos negócios
26 de março de 2025O turismo tem vivido algumas transformações. O crescimento da economia compartilhada, estimulado pelo avanço das plataformas digitais e por novas formas de consumo, está mudando a maneira como as pessoas se deslocam, se hospedam e interagem com os destinos.
Empresas como Airbnb e BlaBlaCar se tornaram símbolos desse novo cenário. Ao oferecer alternativas à hotelaria tradicional e aos meios convencionais de transporte, essas plataformas tornaram a viagem mais acessível, flexível e conectada com as realidades locais.
No lugar de hotéis padronizados, surgem opções de hospedagem em casas de moradores. Em vez de ônibus e voos, caronas compartilhadas entre desconhecidos que seguem o mesmo trajeto. Essa lógica colaborativa abriu espaço para uma geração de negócios que aposta na personalização da experiência.
O aluguel de barcos, por meio de aplicativos e sites especializados, é um dos exemplos mais recentes desse movimento. Barcos particulares passaram a ser oferecidos para passeios, eventos e esportes, atendendo a uma demanda antes restrita a grandes operadoras ou a públicos de alto poder aquisitivo.
As experiências gastronômicas locais também ganharam espaço nesse novo modelo. Plataformas conectam visitantes a cozinheiros, moradores e chefs que abrem suas casas para refeições típicas, oferecendo não apenas comida, mas também um mergulho na cultura local.
A tecnologia tem papel decisivo nessa transformação. Aplicativos, marketplaces e redes sociais funcionam como vitrines digitais para pequenos negócios e profissionais autônomos do setor. São também ferramentas que garantem confiança nas transações, com avaliações, fotos, vídeos e comentários de outros usuários.
Com a diversificação das plataformas, cresce também o número de iniciativas voltadas para nichos específicos. Ecoturismo, viagens de aventura, roteiros culturais e turismo de bem-estar são apenas algumas das opções que se fortalecem em paralelo aos pacotes tradicionais.
No segmento corporativo, o turismo de negócios também acompanha essas mudanças. A flexibilização do trabalho e a digitalização das empresas abriram espaço para novas formas de deslocamento e hospedagem. O setor vem se personalizando cada vez mais com soluções voltadas ao público executivo, como hospedagens com estrutura de coworking, eventos híbridos e pacotes que combinam trabalho e lazer.
Startups têm desempenhado papel relevante nesse ecossistema, criando soluções que aproveitam recursos ociosos, promovem a sustentabilidade e integram as comunidades locais ao circuito turístico. Competições de inovação e programas de fomento ao empreendedorismo têm revelado projetos voltados à reconfiguração da experiência de viagem, sempre com foco na praticidade, no custo-benefício e na autenticidade.
Esse novo jeito de viajar se distancia do turismo em massa e das experiências padronizadas. Ele valoriza o contato humano, a descoberta espontânea e a vivência real dos lugares. A economia compartilhada, ao incentivar relações mais colaborativas, transforma cada viagem em uma construção coletiva, em que todos compartilham o protagonismo.