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29 de maio de 2025O modelo de trabalho híbrido tem ganhado cada vez mais força nas empresas brasileiras. Segundo dados da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Brasil), 46% das companhias no país já adotam esse formato, que mescla atividades presenciais e remotas. Mesmo com o retorno gradual aos escritórios após a pandemia, a manutenção de jornadas flexíveis tem sido vista como estratégica para reter talentos e aumentar o engajamento.
Esse arranjo, no entanto, desafia modelos tradicionais de gestão. Com equipes distribuídas entre diferentes ambientes, a liderança precisa se reinventar, repensando formas de comunicação, acompanhamento e entrega de resultados. Em vez de controlar horários, gestores passam a focar no impacto do trabalho realizado e no fortalecimento da cultura organizacional, independentemente do local em que os colaboradores estejam.
Novas exigências para liderar a distância
Um dos principais impactos do modelo de trabalho híbrido está na forma de liderar. A supervisão direta e a presença constante nos escritórios deram lugar à confiança, à clareza de metas e à autonomia dos times. Líderes precisam desenvolver habilidades de escuta ativa, promover trocas frequentes e cultivar um ambiente de segurança psicológica para manter as conexões vivas.
A comunicação também ganha novos contornos. Em vez de reuniões presenciais extensas ou conversas informais nos corredores, precisam ser adotadas reuniões periódicas com pautas definidas, plataformas colaborativas que centralizam informações e ciclos regulares de feedbacks. Essas práticas ajudam a manter a coesão do grupo e a prevenir ruídos que podem comprometer o desempenho e os resultados da equipe.
Produtividade além do relógio
Com a quebra da lógica de controle por presença física, a produtividade passou a ser medida por entregas. Isso implica repensar indicadores, metas e processos de avaliação. Organizações que apostam no trabalho híbrido têm investido na definição de objetivos claros e na autonomia dos colaboradores, sem abrir mão do acompanhamento e do suporte contínuo.
Nesse contexto, a adoção de um sistema de gestão de pessoas ajuda a garantir o alinhamento entre metas, entregas e bem-estar, mesmo com times distribuídos. Ferramentas digitais que integram dados de desempenho, clima organizacional e desenvolvimento profissional tornam-se aliadas essenciais para tomar decisões mais precisas e manter a equidade no acompanhamento dos colaboradores.
Adaptação como chave para a nova gestão
O modelo de trabalho híbrido veio para ficar, mas sua efetividade depende da capacidade das empresas de se adaptarem. Mais do que uma política de trabalho, trata-se de uma mudança na cultura organizacional, que exige revisão constante de processos, escuta ativa e abertura para testar novos formatos. O sucesso, nesse cenário, não está na rigidez de modelos, mas na capacidade de construir ambientes que conciliem eficiência e flexibilidade.