Já parou pra pensar no porque alguns filmes fazem tanto sucesso e outros nem tanto?
Há milênios pessoas contam histórias a outras para passar conhecimento. Antes da invenção da escrita, o conhecimento adquirido por toda uma geração era passado para a geração seguinte através de histórias.
As histórias são um tipo particular da comunicação humana com o objetivo de persuadir uma audiência sobre a visão de quem as conta.
Uma das maneiras mais eficientes de passar uma lição (seja ela qual for) é através de uma história onde o herói tinha um problema e conseguiu superar após aprender a lição. Histórias sobre medo, superação, redenção, humildade, perseverança, comprometimento, dedicação, ganância, e várias outras.
O tipo mais famoso de história é a Jornada do Herói. Joseph Campbell é considerado um dos maiores estudiosos e propagadores da jornada do herói.
A Jornada do Herói, ou Monomito, é um conceito de jornada cíclica presente em mitos, de acordo com o antropólogo Joseph Campbell. Como conceito de narratologia, o termo aparece pela primeira vez em 1949, no livro de Campbell The Hero with a Thousand Faces (“O Herói de Mil Faces”).
Ela já provou sua importância muitas vezes explicando os sucessos de lendas e histórias milenares, como a Odisseia de Homero, Bhagavad Gita e Avatar, o filme de maior bilheteria de todos os tempos.
George Lucas usou a fórmula como um passo-a-passo para a elaboração do universo de Star Wars, uma marca que até agora faturou mais de 20 bilhões de dólares.
Você pode criar ressonância em todos os seus esforços de comunicação e marketing utilizando as ideias de Joseph Campbell, considerado o maior estudioso sobre histórias e mitos, identificando um padrão chamado de “A Jornada do Herói”.
As pessoas que contam e acreditam em histórias iguais possuem valores semelhantes. A visão de mundo que temos é, simplesmente, uma coleção de histórias sobre fatos que acreditamos. Logo, uma boa história é fundamental para criar uma sensação de “nós”.
Histórias compartilhadas, valores compartilhados, visões de mundo compartilhadas. A ideia de pertencer a um grupo específico. Sem uma história, não há conflito, porque não é possível existir “nós” se não houver “eles”.
Além disso, todos nós temos nossa própria jornada do herói. Na verdade, várias jornadas. Você vai entender logo mais.
Por exemplo, a Jornada do Herói está presente no mundo dos jogos desde o início.
São incontáveis os jogos que usam a Fórmula da Jornada do Herói para se conectar com os jogadores e gerar engajamento.
Quando os gráficos dos jogos digitais ainda eram bem precários, a melhor forma de engajar o jogador era através de histórias.
Nosso cérebro está tão acostumado a engajar com histórias que, mesmo jogos como o primeiro Mario, onde mal era possível ver o rosto do personagem, entreteu milhões e milhões de pessoas (e continua entretendo até hoje).
Hoje em dia não existe nenhuma pessoa que não conheça a existência de um personagem de video-games chamado Mario.
A história em si soa até bem estranha: um encanador atravessa o mundo para salvar uma princesa e em sua jornada enfrenta tartarugas, come cogumelos que o torna invencível por certo tempo, e coleta estrelas brilhantes espalhadas por aí.
Mesmo com uma história digna dos delírios mais psicodélicos, essa história cativou milhões de pessoas no mundo e fez com que a Nintendo ganhasse milhões de dólares.
Está dividido em três seções: Partida (às vezes chamada Separação), Iniciação e Retorno.
A Partida lida com o herói aspirando à sua jornada; a Iniciação contém as várias aventuras do herói ao longo de seu caminho; e o Retorno é o momento em que o herói volta a casa com o conhecimento e os poderes que adquiriu ao longo da jornada.
Isto foi estabelecido por Joseph Campbell na primeira parte de O Herói de Mil Faces, intitulada “A Aventura do Herói”.
A tese do autor é de que todos os mitos seguem essa estrutura em algum grau.
Para citar vários exemplos, as histórias de Prometeu, Osíris, Buda e Jesus Cristo todas seguem este paradigma quase exatamente, enquanto a Odisseia apresenta repetições freqüentes da Iniciação, o conto da Gata Borralheira (Cinderela) segue esta estrutura um tanto mais livremente e até mesmo o anime Cãezinhos de Sorte se vale de alguns estágios.
A Jornada do Herói está presente durante toda a nossa vida!
– Quando você começa a ir pra escola até se formar no colégio…
– Quando você entra na faculdade…
– Quando você começa a trabalhar…
– Quanto você começou empreender…
Pense em um cliente que consome de sua empresa, ele passa pela sua própria jornada do herói pessoal em relação a sua marca.
Ele esta em seu mundo comum quando tem um chamado, no caso, a oportunidade de se tornar seu cliente, el tem o momento de duvida até você convence-lo a fechar com você.
Em sua reunião de kickoff, caso trabalhe com serviços, seria o primeiro limiar , o aceite da chamada para ação. Em caso de produtos a própria compra pode ser interpretada dessa forma.
Então ele seguira mais alguns passos da jornada do herói junto a você a depender do seu tipo de entrega.
Já que as pessoas gostam tanto de histórias, que tal contar a sua história de uma forma que as pessoas se conectem com seu propósito?
Pra história do seu negócio ficar mais interessante, use a jornada do herói em conjunto com o conceito do Golden Circle, do Simon Sinek! Dessa forma você vai criar a história perfeita para o seu negócio!
Que tal aprender um pouco mais sobre histórias lendo o artigo Storytelling – O que é e Como criar uma boa história
Comandante da nave Migre Seu Negócio, acredita no potencial das pessoas, na geração de renda, e que o seu negócio pode mudar a vida das pessoas!
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