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21 de outubro de 2021O marketing digital revolucionou as últimas duas ou três décadas em termos de vendas, no entanto, o marketing offline deixou de trazer vantagens para o mundo corporativo.
De fato, é muito comum confundir algumas categorias e até algumas funcionalidades quando se trata de comparar o online e o offline.
Por exemplo, a diferença entre outbound e inbound marketing, que é mais complexa do que pode parecer em um primeiro momento.
Quando uma empresa de camisetas personalizadas para eventos investe em anúncios via televisão, rádio, outdoors e panfletagem, é dito que ela está fazendo um tipo de tática offline. Mas, nem por isso podemos concluir que seja também um outbound.
Ao mesmo tempo, não é sempre que um negócio investe em estratégias digitais que ele está se voltando automaticamente para o inbound marketing.
A diferença entre ambos está no tipo de prospecção que se faz, não no veículo utilizado para isso.
Portanto, associar a internet ao inbound e o offline ao outbound é um erro. Tanto é assim que existe estratégia outbound na internet, como é o caso dos links patrocinados, ao mesmo tempo em que há inbound fora dela, como uma newsletter impressa.
Realmente, podemos dizer que o despacho de boletins e revistas com novidades da marca é algo anterior à segunda metade do século XX.
Um negócio de treinamentos profissionais já podia usar esse recurso por volta de 1930 ou 1940.
Por isso decidimos escrever este artigo, explicando melhor por que ainda vale a pena investir no marketing offline.
Além de esclarecer melhor alguns conceitos e categorias que vão ajudar a dominar o assunto de modo mais eficiente e satisfatório.
O fato é que enquanto empresários, autônomos e até gestores não entenderem melhor do que se trata esse tema, dificilmente vão conseguir desenhar estratégias que realmente tragam seus benefícios no curto, médio e longo prazo.
Especialmente nos últimos anos, em que várias estratégias se disseminaram, além das plataformas terem se democratizado e atraído cada vez mais gente. Se uma marca não compreende seu papel no meio disso tudo, pode acabar gerando confusões.
Por fim, o mais bacana é que o marketing offline continua tão atual e diversificado, que ele ainda pode ajudar empresas de todos os segmentos, seja para serviços como o de quem decora escritórios planejados, seja para uma loja que vende no varejo.
Portanto, se você quer entender de uma vez por todas como alguns recursos que são considerados ultrapassados podem revolucionar seu modo de fazer marketing e publicidade, trazendo resultados bastante sólidos, basta seguir adiante na leitura.
O que é o marketing, afinal?
O principal erro que alguns cometem é o de achar que o marketing só precisa se preocupar com o aumento constante das vendas, quando na verdade ele lida com recursos e conceitos muito mais abrangentes do que esses.
Na verdade, o papel do comercial é lidar com as vendas no seu sentido mais imediato.
Sendo que anteriormente a ele ainda temos a publicidade, que também é uma ação bem mais prática que o marketing, voltada para propagandas, campanhas e afins.
Nesse sentido, o marketing é uma etapa de criação e idealização de estratégias que lidam com a relação entre uma marca e seu público-alvo.
Ele vem depois do branding, que nada mais é do que a fundação de uma marca e de sua filosofia de trabalho.
Assim, quando uma gráfica especializada em agenda escolar personalizada decide fazer marketing, é preciso que ela já tenha uma compreensão muito clara dos pilares da sua missão, da sua visão e dos seus valores.
Quando essa marca começa a se perguntar sobre os perfis do seu público (hoje chamado de persona), bem como sobre posicionamento de mercado e confrontação com a concorrência, aí sim ela já está entrando no campo do marketing.
Portanto, o esforço principal do marketing sempre foi e sempre será o de ajudar uma marca a estar no seu lugar certo, na hora certa e diante das pessoas certas.
Trata-se de um modo de “fazer mercado”, ou seja, de inserir-se na realidade do universo que mais interessa à empresa, permitindo que ela tenha um desempenho eficiente e assertivo dentro do seu nicho e do seu segmento específico.
Por isso, não é exagero nenhum dizer que quando vemos uma marca se tornando uma referência em sua área, ou mesmo uma líder de mercado, aquilo representa um sucesso em termos de marketing.
Por dentro do marketing offline
O marketing surgiu no momento em que, logo após a Revolução Industrial se disseminar e estabelecer, as empresas começaram a produzir em nível excedente, vendo um cenário em que era possível crescer sem limites ou fronteiras nacionais.
Nesse sentido, o primeiro tipo de marketing que surge é, até pelo seu contexto histórico, o marketing offline, já que à época a internet ainda não estava nem perto de surgir no horizonte.
Assim, quando alguém da área de camisas personalizadas, por exemplo, queria fortalecer uma marca, aproximar-se do seu público e melhorar os resultados gerais, era preciso investir nesses recursos e estratégias.
Basicamente, as modalidades mais importantes do marketing offline são:
- Televisão e rádio;
- Telemarketing;
- Boletins impressos;
- Revistas e jornais;
- Outdoors e busdoor;
- Carros de som;
- Cartões de visita;
- Panfletos e flyers.
Enfim, há muitos meios de realização e concretização do marketing operado fora da esfera digital.
Nesse sentido, ele vale a pena simplesmente porque as pessoas não passam o tempo todo conectadas na internet, o que seria impossível.
O próprio crescimento demográfico das regiões urbanas reforça isso. Por exemplo, já não se trata de falar apenas de um busdoor, que lida com banners personalizados na traseira de ônibus, mas recursos similares têm surgido.
Basta pensar em um shopping center, como no caso do banner instalado em cancelas de estacionamento, ou na parede do fundo de um elevador.
Outra possibilidade é uma simples lâmina de bandeja, que pode fazer propaganda das promoções de um restaurante.
Também por isso, um dos maiores benefícios do marketing offline é sua capacidade de se reinventar, sempre realizando aquela missão de ajudar um negócio a marcar presença no lugar certo, do jeito certo e na hora certa, como já referido.
Mundo offline x online
Quando se fala em universo online, logo vem à mente a questão do marketing de conteúdo, que permite às empresas criarem materiais originais e gratuitos que atraem seu público, como artigos de blogs, posts de redes sociais, e-books, infográficos e afins.
Realmente uma marca pode fazer isso como modo de comprovar sua autoridade em determinado nicho de mercado.
Contudo, a fronteira entre o online e o offline está cada vez menor, de modo que hoje é possível conciliar as duas coisas.
Esse é outro benefício do offline, como quando uma empresa utiliza eventos, feiras ou mesmo festas de comemoração para chancelar a aproximação com as pessoas.
Assim, um totem de publicidade em um stand ou box de uma feira pode ser a continuidade e a confirmação de vários recursos aplicados pela internet, além de poder trazer um QR Code que o cliente escaneia para visitar o website da empresa.
Nesse sentido, não existe uma disputa entre as duas dimensões, assim como não se trata de colocar uma em detrimento da outra, mas sim de saber conciliá-las e complementá-las de maneira estratégica.
Tendências: OOH e Outbound 2.0
Por fim, não dá para falar de marketing offline sem mencionar duas tendências que têm crescido tanto quanto qualquer outra da esfera digital, e que comprovam sua importância atual.
A primeira delas é o conceito de OOH (Out Of Home), ou seja, todo tipo de marketing e publicidade operado fora de casa, justamente no sentido de que os recursos físicos e tangíveis é que ganharão protagonismo.
Um exemplo clássico são os totens de canteiro central, que são sucesso nas maiores metrópoles do país.
Ali a pessoa pode se deparar com a propaganda de algo que desperte seu interesse em consumir uma venda de impacto, como alimentação.
No segundo caso temos o Outbound 2.0, que consiste em uma estratégia de automatização e sistematização do comercial de uma empresa.
Neste caso, se ela vende açaí em atacado, um time lida com geração de leads, outro com agendamentos pelo telefone, outro ainda com as vendas consultivas e um último com o pós-venda. O resultado disso vai muito além do que alguns imaginam.
Essa estratégia pode prescindir do mundo digital e tem um potencial enorme de gerar resultados, transformando a empresa em uma máquina de vendas.
Conclusão
Portanto, tratar da diferença entre marketing offline e online equivale a falar da história das marcas e do crescimento do mundo corporativo como um todo.
Quanto mais os empresários e gestores dominarem esses conceitos, melhor será o desempenho deles na prática.
Com as informações e as dicas práticas que trouxemos acima, fica ainda mais fácil entender por que ainda vale a pena investir no marketing offline, bem como o modo de dar os primeiros passos nessa direção, guardando as boas práticas da área.
??? Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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