5 benefícios do CRM para o seu e-commerce
5 de fevereiro de 2020Marketing App: seu aplicativo em primeiro lugar!
13 de fevereiro de 2020Você está isso porque resolvemos compartilhar com você, seja por uma newsletter, por um blogpost, por whatsapp ou outra rede social.
Entenda essa cultura de compartilhamento e o que você precisa fazer para seus produtos ou ideias serem compartilhadas.
Continue com a gente e você aprenderá sobre:
- A era da curadoria
- Funil de marketing
- Compartilhamento online
- O mercado na era do compartilhamento
- O que é “Instagramável”?
- Como ter um produto “Instagramável”
- Conclusão: Você não tem escolha!
A era da curadoria
Alguns anos atrás, enfrentávamos um paradigma muito diferente do que enfrentamos hoje. A informação não chegava nas pessoas dependendo de sua classe social ou da sua bolha.
Algumas pessoas ainda se encontram nessa situação, porém os números desse século são outros. Hoje o problema que encaramos é a sobrecarga de informação.
As marcas e influenciadores que nos assediam diariamente nas redes sociais, e internet em geral, são resultado do maior acesso à informação da população, pois agora qualquer pessoa tem contato com estratégias que usam gatilhos mentais amplamente testados para chamar nossa atenção a qualquer custo.
O que nós precisamos fazer é peneirar as informações que recebemos, já que até o mais raso dos conteúdos usa técnicas de psicologia para prender sua atenção.
Estudos indicam que até 80% do conteúdo que um brasileiro médio consome na internet em um dia é destinado a venda de algum produto.
Essa proliferação de estratégias de marketing envolvendo conteúdo tem uma explicação: a estratégia do Funil de Marketing.
Funil de Marketing
Se o seu negócio não utiliza conteúdo como um dos canais de formação de base de possíveis clientes, você está atrasado uns 10 anos…
Imagine um funil onde o final dele, isto é, a parte mais fina é de tornar o leitor em um potencial comprador do seu produto.
Este é o funil de marketing do qual estamos falando:
Os conteúdos que você recebe no celular ou no seu notebook, são em parte, filtros desse funil de venda.
Normalmente você entra no funil por meio de um conteúdo de interesse e se torna um possível comprador através de uma isca, seja esse conteúdo criado diretamente pela marca ou por um criador de conteúdo que a marca paga.
Trocando em miúdos, você assiste um vídeo legal no Youtube ou lê um artigo sobre algo que têm dúvidas ou precisa resolver, se identifica pela comunicação daquela empresa ou influenciador e logo os diferentes algoritmos que controlam o que você vê na internet vão te indicar mais conteúdos parecidos ou do mesmo criador de conteúdo.
Se você continuar demonstrando interesse, em algum momento, esse criador de conteúdo vai te fazer alguma oferta em troca dos seus dados (e-mail, nome, interesses, telefone e etc).
A partir do momento que você entra nesse fluxo, você se torna um potencial comprador e começará a receber uma comunicação mais direcionada ao produto que o comunicador quer te vender até efetuar a compra.
Parte da culpa desses conteúdos se espalharem é por anúncios feitos pelas marcas, e outra parte pela cultura do compartilhamento online.
Compartilhamento online
Somos seres sociais, portanto, precisamos socializar para nos sentirmos completos. Uns o fazem em grande medida e outras menos, porém todos nós de certa forma o fazemos.
Mesmo um colecionador que dedica sua vida a ficar cuidando de sua coleção sem socializar muito, ele acaba fazendo isso para mostrar às outras pessoas que também pertencem a este respectivo mundo colecionador.
Nós fazemos isso desde muito tempo, inclusive foi o que nos ajudou na antiguidade a formar grupos maiores e melhorar nossa memória, e assim conseguirmos enfrentar outras espécies e caçar em bando de forma mais eficaz.
Hoje isso é usado por marcas para nos fazer engajar mais em suas redes sociais ou interagimos mais com ações relacionadas à marca. Hoje também somos mais ligados à experiência do que ao produto em si.
O storytelling contado por uma marca influencia muito na decisão de compra. Um exemplo seria dizer que existem duas marcas de cachorro quente: uma vende o cachorro quente com grande variedade de opções; a outra marca vende o legítimo Hot Dog de Nova York com uma receita secreta de décadas atrás vindo da vovozinha pioneira no ramo de hot dogs.
Qual das duas marcas você compraria o hot dog? A segunda opção é bem mais provável que tenha maior procura, não por questão de preço, mas pela percepção de valor do produto, e claro, o impacto do storytelling inserido na comunicação.
A história que podemos contar depois aos nossos amigos e familiares vai influenciar no que nós compraremos e no que eles comprarão no futuro. Esse é o gatilho mental de moeda social.
Uma vez que vivemos em um contexto com sobrecargas absurdas de informação, a tendência é de filtrarmos tudo o que chega até nós, por meio de influenciadores e especialistas renomados que confiamos.
Só pelo fato de pensarmos “Se fulano se mostrou bom em tal assunto, deve saber sobre o que está falando e vai filtrar para mim o que for ruim” criamos um hábito de não pensarmos muito no que chega até nós, e no porquê de aquilo chegar até nós, nos tornando assim, mais influenciáveis.
O mercado na era do compartilhamento
Sabendo agora que estamos em uma era de muita informação online de marcas e influenciadores que querem nos vender algo, e que estamos cada vez mais vulneráveis a esse tipo de influência, vamos falar de como vender nesse cenário.
A regra diz que para um vendedor fazer uma venda tranquila, seja ele uma pessoa ou um site, o cliente alvo precisa ter em média 9 contatos com a sua marca em sua jornada de compra.
Como vender na era do compartilhamento
A melhor forma de venda é aquela que torna os contatos com potenciais clientes a menos invasiva possível, diferente de antes quando o contato principal com uma marca era a TV, hoje você pode seguir o canal de uma marca no Youtube, ou gostar de suas postagens no Instagram, ficando meses em contato com ela antes de uma compra ou indicação a um amigo.
Algumas coisas mudaram, outras não. Antigamente víamos a TV e nos incomodávamos quando surgia um comercial para interromper nosso filme, porém o que poucos de nós percebíamos é que aquele espaço era voltado para propagandas e não para filmes, ou seja, o filme só estava ali para te atrair e fazer você ver os comerciais. No caso, o filme era o que interrompia a propaganda, e não o contrário.
Hoje isso continua, mas com outros formatos e métodos. A própria propaganda de um produto se torna o produto de outra empresa, a exemplo do Youtube onde você é interrompido por diversos mini comerciais, mas se assinar a versão paga, essas mesmas propagandas que pagam ao Youtube para estar ali, somem.
Campanhas de Marketing na era do compartilhamento
Vamos à prática! Você quer saber como criar uma campanha na era do compartilhamento uma vez que somos seres sociais, já sabendo que é indicado uma média de 9 contatos com sua marca para vender seu produto mais tranquilamente?
Temos alguns exemplos:
Canal Coisa Nossa
O refrigerante Guaraná é um bom exemplo. A marca sempre foi pioneira em redes sociais, inclusive foi a primeira marca brasileira a atingir grandes números no auge do Facebook e hoje, com algum atraso, entrou no Youtube e já compensou o tempo perdido.
Enquanto escrevemos isso, o canal Coisa Nossa já é o sexto maior canal de marca no Brasil em poucos meses trabalhando com influenciadores de jovens.
O canal usou uma estratégia antiga, mas renovada, usaram um bordão criado por um dos influenciadores e criaram diversos grupos de whatsapp para as pessoas imitarem o bordão, com isso fizeram diversos vídeos com os influenciadores interagindo com esses grupos, fazendo assim as pessoas compartilharem a mensagem “Guaraná, como refresca”.
EPIC Games
A empresa é uma desenvolvedora norte-americana de jogos eletrônicos e softwares que distribui games de outras fabricantes também. O plano de negócios deles é bem simples: eles produzem ou compram os direitos de venda de produtos eletrônicos e os vendem em sua plataforma.
A concorrência desse tipo de mercado aumentou muito nos últimos 5 anos, e para atrair mais pessoas para sua plataforma de vendas, a empresa começou a disponibilizar 2 jogos gratuitos por mês.
O diferencial está na escolha dos jogos, pois normalmente são jogos que se joga com amigos online ou que incentivam a disputa de performance entre amigos, o que faz com que uma pessoa veja e queira compartilhar com seu círculo de amigos.
Isso faz com que mais pessoas se inscrevam na plataforma da EPIC, onde vão receber mais propagandas de outros jogos e receber conteúdos mais direcionados da empresa.
A estratégia aqui não é do Instagram, mas no Instagram. É utilizada em grande escala por diversos segmentos e consiste em você ter uma isca em forma de sorteio, sendo que a pessoa que te segue para participar do sorteio tem que curtir a publicação oficial do sorteio e marcar mais três amigos.
Com isso, você aumenta seu número de seguidores, número de interação com publicação e ainda consegue presentear um ou mais seguidores. Fazendo isso regularmente, as pessoas saberão que te seguir dará vantagens e benefícios a eles.
O que é Instagramável?
O termo é recente, mas já tomou um espaço grande entre influenciadores e profissionais de marketing e vendas.
Instagramável significa algo a ser compartilhado como moeda social. Algo que é físico ou experienciado de outras formas, que trará engajamento a pessoa que o compartilha. Algo que, ao ser compartilhado, poderá gerar autoridade, comentários, status e um diferencial a pessoa que compartilha.
Sempre que surge uma novidade como essa, as pessoas que estão pouco inteiradas sobre o assunto, vão direto na primeira resposta. Um exemplo disso é o compartilhamento de tantos locais e eventos que grafitaram em suas paredes o desenho de asas.
Essa história começou com o primeiro ambiente instagramável previamente pensado no Brasil: o Beco do Batman em São Paulo, um lugar conhecido por ter grafites dos melhores grafiteiros do Brasil. Lá as asas pintadas na parede vieram a tona, onde se faz fila para tirar foto no mesmo lugar, inundando as redes sociais de pessoas que quiseram tirar a mesma foto.
Então os demais locais e eventos fizeram exatamente a mesma coisa por alguns meses, hoje já temos outras ideias legais sendo colocadas em prática, como eventos de empresas que chamam artistas para criar ambientes criativos com seus produtos ou baseado em sua identidade visual.
Assim como a Migre, sim, nós mesmos que ao participar de eventos sempre levamos nossa nave feita de material reciclável com alguma surpresa dentro.
Como ter um produto Instagramável
O produto instagramável é aquele que as pessoas sentem uma vontade espontânea de compartilhar a experiência sensorial ou emocional ao ter contato com sua marca.
Para atingir esse objetivo, hoje temos várias empresas que prestam serviços em criar experiências através de ambientes interativos, com tecnologia ou propostas voltadas ao nosso lado sentimental que usam artistas para nos tocar, por meio de músicas e ou obras de arte feitas ao vivo durante o evento, ou até mesmo em lives.
Fazer seu cliente ter contato com um famoso ou com algo que ele deseja ter contato por meio das suas redes sociais também é considerado Instagramável, como o exemplo da nova Startup Manda Salve, que tem como proposta pegar influenciadores brasileiros e vender mensagens personalizadas deles para o público, fazendo com que a pessoa possa experienciar um feliz aniversário do seu maior ídolo.
Tudo aquilo que é desafiador e foge do senso comum é passível de se tornar Instagramável. Você só precisa inserir essa estratégia em uma roupagem que converse com a persona ideal que você quer atingir.
Muitas empresas tornam sua primeira experiencia com o cliente altamente compartilhável e impactante já desde de sua reunião de kick off.
Conclusão: Você não tem escolha
A conclusão de tudo isso é: Você não tem escolha caso queira crescer e fazer a diferença no mundo online.
Sua única escolha é engajar o compartilhamento para conseguir alguma relevância para sua marca. O conceito é antigo, mas a forma de fazer isso muda com o tempo, já que estamos falando constantemente com novas gerações.
Enquanto estamos falando sobre coisas Instagramáveis, o TikTok já é a maior rede social do mundo em nível de crescimento, baseada 100% em compartilhamento e é totalmente colaborativa, revolucionando a forma de interação online e transformando a forma como os criadores criam conteúdo.
Portanto, a única certeza que temos é que tudo o que é novo, uma hora fica para trás se não nos reinventarmos. E nós somos especialistas em reinventar marcas e trazer esse frescor nas estratégias de negócio. Por isso estamos aqui e é por isso que fazemos o que fazemos 🙂
Quer marcar um bate-papo com a nossa equipe? Ficaremos felizes em ajudar a reinventar a forma de engajamento com a sua marca!
Queremos que cada empresa seja única no mundo!
Com nosso trabalho já ajudamos a criar valor e autenticidade para diversos negócios tornando-os mais lucrativos e duradouros.